A falta de registro de horas extras na Carteira de Trabalho é uma questão que afeta milhões de brasileiros, comprometendo importantes direitos trabalhistas e a seguridade social. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o registro deve ser realizado em até 48 horas após o início das atividades. Contudo, uma grande parte dos trabalhadores ainda enfrenta a situação de horas extras não registradas, o que os coloca em posição de vulnerabilidade. O escritório Vieira Braga Advogados se destaca como uma referência no apoio a esses profissionais, oferecendo orientação para que possam reivindicar seus direitos trabalhistas não pagos.

É fundamental que os trabalhadores se conscientizem sobre o prazo de até dois anos para solicitar o reconhecimento do vínculo empregatício após a rescisão do contrato de trabalho. Neste cenário, a consultoria jurídica torna-se essencial, especialmente quando dados revelam que cerca de 70% dos casos com falta de registro acabam sendo resolvidos através de proteção judicial. Neste artigo, abordaremos as implicações da falta de registro e os passos para garantir os direitos do trabalhador.
Principais pontos a considerar
- A falta de registro trabalhista pode levar ao reconhecimento do vínculo em até 90% dos casos.
- Consultas iniciais em escritórios, como o Vieira Braga Advogados, geralmente são gratuitas.
- As multas por falta de registro variam entre 5% e 20% do valor das verbas rescisórias.
- O prazo para reivindicar direitos não pagos é de até dois anos após o término do contrato.
- Em média, 70% dos trabalhadores que buscam orientação jurídica acabam obtendo proteção judicial.
Entendendo a falta de registro de hora extra
A falta de registro de horas extras ocorre quando as horas trabalhadas além da jornada regular não são formalmente anotadas na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Esse cenário de irregularidades no registro de horas extras gera diversos problemas. É fundamental entender as responsabilidades tanto do empregador quanto do trabalhador.
O que caracteriza a falta de registro?
A falta de registro hora extra pode ser caracterizada por diferentes situações. Isso inclui a omissão de horas trabalhadas que ultrapassam o limite padrão, não anotando essas informações de maneira adequada. Com um salário bruto registrado de R$ 1.626,93 e uma carga horária mensal de 220 horas, um trabalhador enfrenta grandes prejuízos devido a essa falta de formalização. Por exemplo, quem trabalhou 14 horas extras não receberá corretamente o adicional correspondente, impactando seu salário e benefícios.
Consequências para o trabalhador
As consequências da falta de registro de horas extras são graves. O trabalhador que enfrenta irregularidades no registro de horas extras pode ficar sem acesso a benefícios importantes como FGTS, férias e licença-maternidade. A prática inadequada pode levar a ações judiciais em que o vínculo empregatício é reconhecido em cerca de 90% das análises. Assim, o impacto da falta de registro de horas extras não se limita apenas à remuneração. Pode resultar em prejuízos em diversas áreas, incluindo a impossibilidade de acessar assistências como auxílio-doença, além da possibilidade de penalizações para o empregador, que pode ser multado em até 20% das verbas rescisórias.
Legislação trabalhista sobre horas extras
A legislação trabalhista sobre horas extras é clara e detalha os direitos dos trabalhadores. A falta de registro de horas extras resulta em sérios direitos trabalhistas afetados pela falta de registro, dificultando o acesso a benefícios como FGTS e 13º salário. Quando um empregado não possui suas horas extras registradas, a formalização da relação de emprego se torna complexa, podendo levar ao não pagamento de direitos trabalhistas não pagos.
Direitos trabalhistas afetados pela falta de registro
A falta de registro das horas trabalhadas impacta diretamente a remuneração e os direitos do trabalhador. Entre as principais consequências estão:
- Impossibilidade de comprovar a carga horária, tornando mais difícil a reivindicação dos direitos trabalhistas não pagos.
- Dificuldade em acessar benefícios previdenciários e o FGTS, que exigem comprovação legal da relação de emprego.
- Juízos que podem considerar a falta grave, permitindo rescisão indireta por parte do trabalhador.
Prazos para reivindicação de direitos não pagos
Os trabalhadores têm prazos específicos para reivindicar seus direitos. O não pagamento das horas extras, por exemplo, pode ser contestado judicialmente. O prazo prescricional para reivindicações de direitos trabalhistas não pagos é de cinco anos, de acordo com o artigo 7º, inciso XXIX da Constituição Federal. Para garantir a proteção de seus direitos, é essencial que o trabalhador busque orientação jurídica dentro desse período.

Como denunciar a falta de registro de hora extra?
A denúncia de falta de registro de horas extras é um passo importante para garantir os direitos trabalhistas. Os trabalhadores que enfrentam essa situação precisam estar cientes das etapas a seguir. A formalização da denúncia pode ocorrer junto ao Ministério do Trabalho ou, alternativamente, com o auxílio de um advogado especializado.
Passos para formalizar a denúncia
Primeiramente, é necessário seguir alguns passos para formalizar a denúncia corretamente. Os principais passos para formalizar a denúncia incluem:
- Reunir toda a documentação necessária para o processo, como contracheques, e-mails ou mensagens que comprovem a relação de trabalho.
- Contar com testemunhas que possam confirmar as horas não registradas.
- Acessar o portal gov.br para iniciar o registro da denúncia, lembrando que a denúncia é sigilosa, mas não anônima.
- Seguir as orientações disponíveis na plataforma para completar o registro.
Documentação necessária para o processo
A documentação necessária para o processo de denúncia deve ser compilada com cuidado. É essencial incluir documentos como:
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
- Comprovantes de pagamento, demonstrando salários e horas extras.
- Qualquer outra evidência que possa corroborar a reclamação.
Ao seguir esses passos, o trabalhador estará bem preparado para denunciar a falta de registro de horas extras. Essa ação não só protege seus direitos, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais justo.
As pessoas também perguntam:
Quem trabalha sem registro tem direito a hora extra?
Sim, quem trabalha sem registro tem direito a receber horas extras, mesmo que o empregador não tenha formalizado o contrato de trabalho. O trabalhador sem registro tem os mesmos direitos de um empregado com carteira assinada, incluindo o pagamento de horas extras. Caso o empregador não pague as horas extras devidas, o trabalhador pode buscar a regularização do vínculo empregatício e cobrar judicialmente os valores referentes às horas extras, inclusive com juros e correção monetária.
Qual o valor da indenização por trabalhar sem registro?
O valor da indenização por trabalhar sem registro depende de diversos fatores, como o tempo de trabalho sem registro, o salário do empregado e as condições do processo. O trabalhador tem direito a receber todas as verbas trabalhistas devidas durante o período em que não foi registrado, como férias, 13º salário, FGTS, horas extras, entre outros. Além disso, ele pode pedir uma indenização por danos morais caso consiga provar que a falta de registro causou prejuízos significativos. O valor da indenização por danos morais pode variar, mas geralmente é determinado pelo juiz, levando em conta as circunstâncias do caso.
O que acontece com a empresa que não regista o funcionário?
Quando uma empresa não registra o funcionário, ela comete uma infração trabalhista. O trabalhador pode entrar com uma ação para reivindicar seus direitos, como pagamento de verbas rescisórias, férias, 13º salário, FGTS, e outros benefícios. Além disso, a empresa pode ser multada pela fiscalização do trabalho e ter que pagar indenizações por danos causados ao trabalhador, dependendo do caso. A falta de registro também pode resultar em problemas para a empresa em auditorias fiscais, podendo gerar consequências financeiras e legais, como a obrigação de pagar valores retroativos com juros e correção monetária.
Conclusão
A falta de registro de horas extras representa um desafio significativo para trabalhadores que buscam garantir seus direitos trabalhistas. É essencial reconhecê-la como uma questão séria que pode impactar a vida financeira e profissional do empregado. A regularização de horas extras deve ser uma prioridade, não apenas para os trabalhadores que podem reivindicar valores retroativos, mas também para os empregadores que precisam assegurar práticas justas e transparentes em suas operações.
O processo para formalizar uma denúncia de falta de registro de horas extras pode ser facilitado com orientação jurídica. Escritórios como Vieira Braga Advogados são fundamentais para ajudar na melhor condução do processo, aumentando as chances de sucesso na reivindicação. Lembrando que, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, a remuneração das horas extras deve ter um adicional que varia entre 50% e 100%, dependendo do dia de trabalho, o que reforça a necessidade de um registro preciso.
Em um ambiente de trabalho que prioriza a regularização de horas extras, todas as partes envolvidas se beneficiam, promovendo um espaço mais justo e legal para todos. Portanto, é imprescindível que os trabalhadores estejam informados e proativos na defesa de seus direitos, garantindo que a denúncia de falta de registro de horas extras não caia no esquecimento.

Links de Fontes
- https://vieirabraga.com.br/vieira-braga-advogados-como-lidar-com-falta-de-registro-de-emprego-trabalhista/
- https://carvalhofurtadoadv.com.br/horas-extras/
- https://www.pontotel.com.br/hora-extra/
- https://tst.jus.br/-/hora-extra-é-o-tema-campeão-na-justiça-do-trabalho-no-primeiro-semestre-de-2023
- https://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/falta_registro.htm
- https://vieirabraga.com.br/o-que-fazer-quando-nao-recebem-o-pagamento-de-horas-extras/
- https://advocaciaschettini.com.br/hora-extra-como-a-empresa-pode-pagar-as-suas-horas-extras/
- https://www.gov.br/pt-br/servicos/realizar-denuncia-trabalhista
- https://feltrimcorrea.com.br/como-acionar-a-justica-do-trabalho-em-caso-de-irregularidades-na-empresa/
- https://vieirabraga.com.br/horas-extras-nao-registradas-como-comprovar-na-justica-do-trabalho/
- https://mdn.adv.br/como-provar-horas-extras/