Como funciona o acordo para quitar uma execução fiscal?

A execução fiscal é um procedimento utilizado pela Fazenda Pública para cobrar as dívidas tributárias de contribuintes inadimplentes. Quando um contribuinte possui débitos fiscais em atraso, o órgão responsável pela arrecadação, como a Receita Federal ou a Secretaria da Fazenda, pode ajuizar uma execução fiscal para efetuar a cobrança dessas dívidas. Esse processo é regulamentado pela Lei nº 6.830/1980, conhecida como Lei de Execuções Fiscais, e pode resultar na penhora de bens do devedor.

Advogado tributário

Principais pontos-chave

  • A execução fiscal é um procedimento utilizado pela Fazenda Pública para cobrar dívidas fiscais de contribuintes inadimplentes.
  • O acordo em execução fiscal oferece ao devedor a oportunidade de negociar suas dívidas com o Fisco de forma amigável.
  • O acordo em execução fiscal pode oferecer benefícios como descontos em multas e juros, parcelamento do débito e uso de créditos fiscais.
  • O acordo em execução fiscal traz benefícios para o contribuinte e para a Fazenda Pública, representando uma forma mais rápida de recuperação dos créditos fiscais.
  • É recomendado que o devedor busque o auxílio de um advogado especializado em direito tributário para negociar o acordo em execução fiscal.

O que é a execução fiscal?

A execução fiscal é um procedimento utilizado pela Fazenda Pública para cobrar dívidas tributárias de contribuintes inadimplentes. Quando um contribuinte possui débitos fiscais em atraso, o órgão responsável pela cobrança de impostos, como a Receita Federal ou a Secretaria da Fazenda, pode ajuizar uma execução fiscal para efetuar a cobrança dessas dívidas.

O processo de execução fiscal é regulamentado pela Lei nº 6.830/1980, conhecida como Lei de Execuções Fiscais. Essa lei estabelece que a execução fiscal pode penhorar todos os bens do devedor para quitar os débitos tributários em aberto.

Características da execução fiscal

  • A Certidão de Dívida Ativa (CDA) é o título executivo extrajudicial que certifica a existência do débito e a obrigação de pagamento, gozando de presunção de certeza e liquidez quando regularmente inscrita.
  • O Novo Código de Processo Civil tem papel subsidiário na execução fiscal, pois esta é regida por uma lei específica (Lei nº 6.830/1980).
  • A nulidade da CDA pode ser sanada até a decisão de primeira instância através da substituição da CDA nula.
  • Cerca de 72% dos contribuintes passam por uma discussão administrativa antes de terem suas dívidas fiscais inscritas na CDA para cobrança judicial.
  • O prazo legal para o contribuinte apresentar bens passíveis de penhora após ser comunicado sobre a execução fiscal é de cinco dias.
  • A penhora compulsória dos bens do devedor pode ocorrer, seguindo uma ordem pré-estabelecida que prioriza bens como quantias em dinheiro em contas bancárias e bens móveis.

A execução fiscal é um instrumento importante para a cobrança de impostos e dívidas tributárias pelo governo. Entender seu funcionamento é essencial para contribuintes e empresas que enfrentam problemas com débitos fiscais.

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Execuções fiscais: O acordo em execução fiscal

O acordo em execução fiscal representa uma oportunidade valiosa de conciliação entre o devedor e o Fisco, permitindo a busca de soluções amigáveis para a quitação de dívidas tributárias. Esse acordo pode ser realizado com o auxílio de um advogado especializado, em diferentes momentos do processo de execução fiscal, desde a fase inicial até mesmo na etapa de recursos.

Durante o acordo, são discutidas condições especiais de pagamento, como descontos em multas e juros, parcelamento do débito ou até mesmo a possibilidade de utilizar créditos fiscais para compensar a dívida. Essa negociação pode ser fundamental para encontrar uma solução viável que atenda aos interesses tanto do devedor quanto do Fisco, evitando o prolongamento do processo e a oneração excessiva do contribuinte.

Diversos municípios e estados brasileiros, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e São Paulo, já implementaram acordos semelhantes, com o objetivo de aumentar significativamente a arrecadação e dar celeridade ao processo de quitação das execuções fiscais. Essa iniciativa tem demonstrado resultados positivos, com a extinção de milhões de processos e a possibilidade de adesão por parte de outros entes públicos interessados em promover a regularização de seus créditos tributários.

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