Como negociar dívidas antes de iniciar uma execução de título?

Lidar com dívidas é um desafio comum para muitos consumidores, mas quando esses débitos não são administrados de forma adequada, o ajuizamento de dívida bancária se torna uma realidade com a qual muitos deles têm que lidar. Este procedimento jurídico, muitas vezes visto como último recurso pelos credores, é muito significativo — tanto para quem deve quanto para quem cobra. O ajuizamento de dívida é um recurso legal para que credores recuperem valores não pagos após tentativas de acordo sem sucesso.

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Principais aprendizados

  • O processo de ajuizamento de dívida pode levar de 2 a 3 anos, dependendo da justiça envolvida.
  • Existem diferentes tipos de ações judiciais de cobrança, como a ação de execução, a ação de cobrança comum e a ação monitória.
  • O credor pode tomar medidas legais como penhora de bens, bloqueio de contas e retomada de imóveis em caso de dívida ajuizada.
  • A negociação da dívida ajuizada envolve o reconhecimento do débito e a busca de formas de pagamento, com possibilidade de parcelamento e correção monetária.
  • É recomendado contratar um advogado para auxiliar no processo de negociação e execução de dívidas.

O que é uma execução de título?

A cobrança e execução de títulos é um processo legal que permite aos credores cobrar dívidas com base em documentos que já possuem força de prova, como cheques, duplicatas e contratos vencidos. Diferente de uma ação de conhecimento, na qual é necessária uma decisão judicial prévia, a execução de títulos extrajudiciais pode ser iniciada diretamente pelo credor, sem a necessidade de uma sentença anterior.

Entendendo o processo de cobrança judicial

Quando as cobranças amigáveis não surtem efeito, o credor pode recorrer à execução de dívidas como último recurso. Neste processo, o patrimônio do devedor é avaliado e, então, leiloado para quitar o débito. Os valores arrecadados são utilizados para custear o processo e pagar o credor.

  1. Para que a execução de dívida seja iniciada, é preciso que o credor tenha conquistado sentença na justiça determinando o pagamento da dívida e autorizando o processo.
  2. O devedor possui 15 dias para apresentar embargos à execução como forma de defesa, sem, no entanto, suspender a decisão.
  3. Caso o devedor não pague após este prazo, pode haver a penhora de bens e sua posterior venda em leilão judicial para quitação do débito.

É importante ressaltar que a execução de títulos é um processo complexo e requer o acompanhamento de um advogado especializado em cobrança e recuperação de créditos, como os profissionais da Vieira Braga Advogados, para garantir que todos os trâmites sejam realizados de forma correta e dentro da lei.

Execução de títulos

Cobrança e execução de títulos: Estratégias para evitar

Antes de iniciar um processo de execução de dívida, é crucial explorar estratégias de cobrança extrajudicial. Esta é a ação de cobrança mais comum, especialmente no caso de empresas de factoring. O departamento de cobrança ou uma assessoria contratada entra em contato com o devedor, buscando uma negociação e garantir o recebimento do valor devido.

Um acordo pode ser alcançado entre credor e devedor, oferecendo até mesmo descontos nos juros para acelerar o pagamento da dívida. Caso a cobrança extrajudicial não seja eficaz, existem outras medidas que podem ser tomadas antes da execução, como a ação monitória e a ação de cobrança em procedimento comum.

  1. A ação monitória é uma opção judicial para cobrar dívidas líquidas e certas, sem a necessidade de um processo demorado, permitindo ao credor obter uma ordem judicial de pagamento.
  2. A ação de cobrança é mais complexa, geralmente usada quando não há prova escrita da dívida, exigindo comprovação por meio de outras evidências, como testemunhas e documentos indiretos.

Essas estratégias extrajudiciais e judiciais aumentam as chances de recuperação de créditos de forma mais rápida, menos onerosa e eficaz do que o caminho judicial tradicional de execução da dívida.

“No Brasil, a recuperação de créditos por meio de métodos extrajudiciais é mais rápida, menos onerosa e, muitas vezes, mais eficaz do que o caminho judicial.”

Portanto, antes de partir para a execução de títulos, é importante considerar essas alternativas que podem evitar um processo judicial longo e custoso, garantindo um resultado satisfatório na cobrança e recuperação de créditos.

Conclusão

A execução de dívidas pode ser um processo rápido, uma vez que a situação pode afetar a reputação do devedor no mercado, especialmente no caso de Pessoas Jurídicas, pressionando a empresa para que resolva com rapidez o imbróglio. No entanto, antes que a execução de título extrajudicial seja iniciada, é importante que a factoring busque soluções mais amigáveis junto ao devedor do título, oferecendo acordos e mantendo, assim, o bom relacionamento comercial.

Embora a cobrança judicial possa ser um caminho eficaz para a recuperação de créditos, é fundamental que as empresas privilegiem a negociação e a construção de um ambiente de confiança com seus clientes inadimplentes. Essa abordagem não apenas preserva a relação comercial, mas também pode resultar em melhores termos de pagamento e um desfecho mais favorável para ambas as partes.

Ao adotar uma estratégia pró-ativa e flexível, as empresas de factoring podem evitar o desgaste e os custos associados à execução judicial, além de contribuir para a manutenção de um ambiente de negócios saudável e equilibrado. Dessa forma, a cobrança de dívidas pode ser uma ferramenta não apenas para a recuperação de créditos, mas também para o fortalecimento das relações comerciais.

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