Se você é um corretor de imóveis ou está envolvido no gerenciamento de aluguéis, provavelmente já se perguntou sobre o custo de uma ação de despejo. Esse processo pode ser complexo e envolver diversos encargos, desde taxas judiciais até honorários advocatícios. Entender esses custos é essencial para fornecer um serviço completo e de qualidade aos seus clientes – sejam eles locadores ou inquilinos.

Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos financeiros envolvidos em uma ação de despejo, desde os custos legais até as despesas adicionais que podem surgir durante o processo. Essa informação ajudará você a gerenciar melhor as expectativas dos seus clientes e garantir a satisfação de ambas as partes.
Principais pontos de destaque:
- Compreender os custos de uma ação de despejo, incluindo taxas judiciais e honorários advocatícios.
- Conhecer as possíveis despesas adicionais, como custos com oficiais de justiça.
- Aprender a estimar o orçamento total para uma ação de despejo.
- Entender a importância de uma assessoria jurídica especializada.
- Desenvolver habilidades para uma gestão eficiente de aluguéis e administração de imóveis.
O que é uma ação de despejo?
Uma ação de despejo é uma medida judicial utilizada quando o inquilino não cumpre com suas obrigações contratuais, principalmente por falta de pagamento do aluguel ou violação de cláusulas do contrato de locação. O processo se inicia com uma notificação extrajudicial ao inquilino, seguida pelo ingresso da ação na justiça.
Fundamentos e conceitos
A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91) regula as ações de despejo no Brasil, estabelecendo os direitos e deveres tanto do locador quanto do locatário. O procedimento especial de despejo prevê situações em que o locador pode pedir a saída do inquilino, como o uso próprio do imóvel ou vendas condicionadas.
Legislação aplicável
O processo de despejo pode ser rápido se o inquilino não contestar ou contestar sem razão válida, mas também pode se prolongar caso haja defesa necessária. Em ambos os casos, a presença de um advogado especializado é recomendada para garantir o cumprimento da Lei do Inquilinato e a proteção dos direitos de ambas as partes.
“A ação de despejo é uma medida essencial para garantir o cumprimento do contrato de locação e a posse do imóvel pelo proprietário quando necessário.”
Passo a passo do processo de despejo
Como corretor de imóveis, é essencial estar preparado para lidar com ações de notificação ao inquilino e entrada no judiciário para ação de despejo. O primeiro passo é notificar o inquilino por escrito sobre a necessidade de desocupação do imóvel. Se o inquilino não cumprir a notificação, é preciso levar a situação ao judiciário e iniciar uma ação de despejo formal.
Nessa etapa, é comum solicitar uma liminar de despejo para garantir a desocupação rápida do imóvel. O processo deve ser acompanhado por documentos que comprovem a notificação e outras evidências, como contrato de locação e comprovantes de inadimplência.
- Notificar o inquilino por escrito sobre a necessidade de desocupação do imóvel.
- Caso o inquilino não cumpra a notificação, entrar com uma ação de despejo formal no judiciário.
- Solicitar uma liminar de despejo para garantir a desocupação rápida do imóvel.
- Apresentar documentos comprobatórios, como contrato de locação e comprovantes de inadimplência.
- Aguardar o cumprimento de mandado de despejo pela justiça.
O processo de ação de despejo pode variar em complexidade e custos, dependendo das particularidades de cada caso. É importante estar atento a todos os passos e documentações necessárias para garantir um desfecho favorável.

Advogado para imigração
Saber quanto custa uma ação de despejo também inclui entender os encargos legais e extrajudiciais. Os honorários de advogados são uma parte significativa desta conta, podendo variar dependendo da experiência e da reputação do profissional. Além disso, existem as custas processuais obrigatórias para iniciar a ação na justiça, bem como despesas extrajudiciais como notificações e documentação.
A caução, geralmente equivalente a 3 meses de aluguel, também pode ser solicitada pelo juiz como garantia. É importante que você, como corretor de imóveis, entenda bem os direitos e deveres das partes envolvidas para orientar adequadamente seus clientes. Além disso, uma boa gestão imobiliária, com o apoio de serviços de automação de processos imobiliários, pode ajudar a evitar situações de despejo e facilitar a vida do corretor.
As pessoas também perguntam:
Quanto um advogado cobra por uma ação de despejo?
O valor cobrado por um advogado para uma ação de despejo pode variar de acordo com a complexidade do caso, a localidade e a experiência do profissional. Em média, os honorários podem ficar entre R$ 1.500 e R$ 5.000, mas é importante que o valor seja negociado diretamente com o advogado, considerando as particularidades do processo e os custos envolvidos.
Quanto tempo leva uma liminar de despejo?
O tempo para a concessão de uma liminar de despejo pode variar conforme a carga de trabalho do juiz e a urgência do caso. Geralmente, pode levar de 5 a 15 dias úteis para que o juiz decida sobre a liminar, mas esse prazo pode ser maior dependendo das circunstâncias específicas do processo e da localidade.
Quanto um advogado cobra para entrar com uma liminar?
O valor cobrado por um advogado para entrar com uma liminar pode variar dependendo da complexidade do caso, da região e da experiência do profissional. Em média, os honorários podem variar entre R$ 1.000 e R$ 5.000, mas é importante consultar diretamente o advogado para obter uma estimativa mais precisa para o seu caso específico.
Precisa de advogado para entrar com ação de despejo?
Sim, é necessário contratar um advogado para entrar com uma ação de despejo. A legislação brasileira exige que esse tipo de ação seja conduzido por um advogado, que irá elaborar a petição inicial e acompanhar todo o processo, garantindo que os direitos do locador sejam devidamente protegidos.
Qual o valor máximo que um advogado pode cobrar?
O valor máximo que um advogado pode cobrar varia conforme a tabela de honorários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de cada estado e a complexidade do caso. Para a maioria das causas, os honorários são baseados em um percentual do valor da causa ou em valores fixos estabelecidos pela OAB. Em casos de acordo entre as partes, o valor pode ser negociado diretamente com o cliente. No entanto, a cobrança de honorários abusivos é proibida e deve ser sempre justificada pelo trabalho realizado.
