Os crimes contra o patrimônio ocupam uma posição significativa no Direito Penal, representando uma parcela substancial das infrações cometidas na sociedade. Diante disso, é essencial compreender o funcionamento das defesas nesses casos, a fim de assegurar os direitos e garantias dos acusados. Este artigo tem como objetivo fornecer informações relevantes sobre como obter uma defesa jurídica eficaz em casos de crimes contra o patrimônio.

Principais conclusões
- Os crimes contra o patrimônio, como furto, roubo, extorsão e dano, estão previstos no Código Penal Brasileiro e podem resultar em penas de prisão, multas ou ambas.
- A defesa jurídica é essencial para garantir os direitos dos acusados e buscar a melhor estratégia de acordo com as circunstâncias do caso.
- Advogados especializados em crimes contra o patrimônio desempenham um papel fundamental na representação dos acusados e na busca por uma solução justa.
- Estratégias de defesa, como a negativa de autoria e a comprovação de excludentes de ilicitude, podem ser utilizadas para contestar as acusações.
- A investigação e punição desses crimes visam garantir o respeito aos direitos de propriedade e à segurança econômica da sociedade.
Crimes contra o patrimônio: Definição e tipos mais comuns
Os crimes contra o patrimônio compreendem uma variedade de condutas ilícitas que afetam bens jurídicos relacionados ao patrimônio. Esses crimes são tipificados no Código Penal Brasileiro e abrangem infrações como furto, roubo, estelionato, extorsão, danos, receptação, apropriação indébita, usurpação e fraude.
Furto: Subtração de coisa alheia móvel sem violência ou grave ameaça
O furto se configura pela subtração de coisa alheia móvel sem a devida autorização do proprietário, geralmente caracterizado pela ausência de violência ou grave ameaça contra a vítima. De acordo com o Código Penal, a pena para o furto pode variar de um a quatro anos de reclusão, dependendo das circunstâncias agravantes.
Roubo: Subtração de coisa alheia móvel mediante violência ou grave ameaça
Por outro lado, o roubo se destaca por sua maior gravidade, envolvendo a subtração de coisa alheia móvel mediante o uso de violência ou grave ameaça contra a pessoa. No roubo, a violência ou a ameaça são empregadas como meio de subtração, tornando essa infração mais severamente punida pela legislação penal. O roubo pode resultar em reclusão de quatro a dez anos, e em casos mais graves, como lesões ou uso de armas, as penas podem ser ainda mais severas.
Outros crimes relevantes contra o patrimônio incluem a extorsão, que consiste na obtenção de vantagem indevida mediante ameaça ou constrangimento da vítima, e o dano, que se refere à destruição, inutilização ou deterioração de coisa alheia, causando prejuízo ao seu proprietário.
As penas previstas para esses crimes não apenas punem, mas também refletem a seriedade do delito, o impacto na vítima e a importância da reabilitação do infrator. O sistema penal busca não apenas castigar, mas reintegrar, educar e prevenir futuras transgressões.
Estratégias de defesa em casos de crimes contra o patrimônio
Nos casos de crimes contra o patrimônio, existem algumas estratégias de defesa comumente adotadas pelos advogados. Uma delas é a negativa de autoria e materialidade. Nessa linha de argumentação, a defesa contesta tanto a autoria do crime quanto a efetiva ocorrência do ato delituoso. Para isso, podem ser apresentados álibis, testemunhas ou evidências que questionem a veracidade das provas apresentadas pela acusação.
Outra estratégia importante são as excludentes de ilicitude, em que a defesa argumenta que o acusado agiu de forma justificada, amparado por situações como legítima defesa, estado de necessidade ou cumprimento de um dever legal. O objetivo é demonstrar que o réu agiu de maneira lícita diante das circunstâncias apresentadas.
- A pena para o furto, conforme previsto no artigo 155 do Código Penal brasileiro, é de reclusão de um a quatro anos, além de multa. Aumenta em um terço se praticado durante o repouso noturno.
- A pena para o roubo, que envolve violência ou grave ameaça, é mais severa do que a do furto, indicando um aumento significativo.
- Para a extorsão, a pena estabelecida é de reclusão de um a três anos, além de multa, apontando uma penalidade específica para o crime de extorsão.
“O escritório Vieira Braga Advogados, especializado em defesa criminal e penal empresarial desde 1991, destaca sua expertise em casos de crimes contra o patrimônio, ressaltando seu histórico de sucesso na obtenção de absolvições, reduções de pena, suspensão condicional da pena, entre outras estratégias de defesa utilizadas em casos de estelionato.”
Essa variedade de estratégias de defesa demonstra a complexidade e a importância de contar com um advogado especialista em crimes contra o patrimônio, capaz de analisar minuciosamente cada caso e adotar a melhor abordagem jurídica.

Crimes contra o patrimônio: Importância do advogado especialista
Quando se trata de crimes contra o patrimônio, contar com um advogado especialista é fundamental para uma defesa jurídica sólida e eficaz. Esses profissionais possuem conhecimento jurídico aprofundado sobre as diferentes modalidades de crimes patrimoniais, desde o furto até a extorsão, e as estratégias de defesa mais adequadas para cada caso.
Além disso, os advogados especialistas estão familiarizados com os intrincados processos do sistema de justiça criminal, o que lhes permite navegar pelos trâmites de forma eficiente, garantindo uma defesa criminal sólida e estratégica para seus clientes.
“Os clientes elogiam a competência, profissionalismo, clareza e objetividade dos advogados especialistas em crimes contra o patrimônio.”
Esses crimes contra o patrimônio podem resultar em prejuízos materiais e impactos emocionais e psicológicos significativos para as vítimas. Portanto, a orientação de um advogado especialista é crucial para proteger os direitos individuais e garantir a aplicação adequada da lei.
Ao contar com um profissional especializado, os acusados têm a oportunidade de traçar a melhor estratégia de defesa, seja comprovando a negativa de autoria e materialidade ou apresentando excludentes de ilicitude, como legítima defesa ou estado de necessidade. Essa expertise é essencial para obter os melhores resultados no processo criminal.
As pessoas também perguntam:
Quem julga os crimes contra o patrimônio?
Os crimes contra o patrimônio são julgados pela Justiça Criminal, mais especificamente pelas varas criminais dos tribunais estaduais, dependendo da gravidade do crime. Se for um crime mais complexo ou de maior repercussão, pode ser julgado por tribunais especializados, como os tribunais de Justiça Militar ou federal, se o crime envolver, por exemplo, bens da União. O julgamento será feito por um juiz de direito, e em casos mais graves, pode envolver júri popular ou tribunais do júri.
São considerados crimes contra o patrimônio?
Os crimes contra o patrimônio envolvem a violação de bens materiais ou imateriais com o intuito de causar dano ou subtração. Exemplos incluem furto, roubo, extorsão, dano, receptação e estelionato. Tais infrações estão previstas no Código Penal Brasileiro, com o objetivo de proteger o patrimônio das pessoas, sejam bens móveis, imóveis ou valores imateriais.
Qual a penalidade para crimes cometidos contra o patrimônio?
As penalidades para crimes contra o patrimônio variam conforme o tipo de crime cometido. Por exemplo, no caso de furto, a pena pode ser de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa. Para o roubo, a pena é de 4 a 10 anos de reclusão, também com multa. Já o estelionato pode acarretar penas de 1 a 5 anos de reclusão, além de multa. Crimes como dano têm penas de 1 a 3 anos de reclusão, com multa, enquanto a receptação pode resultar em penas de 1 a 4 anos de reclusão, também com multa. A gravidade da pena depende das circunstâncias do crime e da reincidência do infrator, e em alguns casos, a pena pode ser aumentada se houver violência ou envolvimento de grupos.
O que caracteriza crime patrimonial?
Crime patrimonial é aquele em que o objeto da infração é o patrimônio de outra pessoa, seja através da subtração, dano ou fraude. Exemplos incluem furtos, roubos, estelionatos e danos materiais. O crime patrimonial pode envolver qualquer tipo de bem, como dinheiro, imóveis, veículos, produtos ou outros bens móveis e imóveis. A principal característica desses crimes é que o foco da infração está na apropriação indevida de bens alheios, prejudicando o direito de posse ou propriedade do ofendido.
O que ocorre com o infrator quando ele danifica algum patrimônio público?
Quando um infrator danifica patrimônio público, ele comete o crime de dano, tipificado no Código Penal Brasileiro, especificamente no artigo 163. A pena para esse tipo de crime pode variar de detenção de 6 meses a 3 anos, além de multa, dependendo da gravidade do dano e das circunstâncias envolvidas. Se o dano for considerado irreparável ou de grande proporção, a pena pode ser mais severa. Além disso, o infrator pode ser responsabilizado por reparar o dano causado, realizando o ressarcimento dos prejuízos ao ente público afetado.
Conclusão
Os crimes contra o patrimônio representam uma área jurídica de grande relevância, exigindo uma abordagem especializada na defesa dos acusados. Compreender as diferentes modalidades desses delitos, como furto, roubo, estelionato e receptação, bem como as estratégias de defesa disponíveis, é fundamental para assegurar os direitos dos indivíduos envolvidos e garantir um julgamento justo e imparcial.
Nesse contexto, o papel do advogado especialista em crimes patrimoniais é crucial. Utilizando seu conhecimento jurídico e habilidades estratégicas, esses profissionais desempenham um papel fundamental na proteção dos interesses de seus clientes, seja por meio da negativa de autoria e materialidade, seja por meio da invocação de excludentes de ilicitude, como legítima defesa e estado de necessidade.
Ao compreender a gravidade das penalidades associadas aos crimes contra o patrimônio, fica evidente a importância de uma defesa jurídica sólida e eficaz. Somente com o apoio de um advogado especialista nessa área, os indivíduos acusados poderão ter suas chances de absolvição maximizadas e seus direitos devidamente salvaguardados.
