Inventário de Bens: Como Realizar a Partilha de Herança com a Ajuda de um Advogado Especialista

Perder um ente querido é um momento doloroso e, muitas vezes, também traz dificuldades financeiras e legais, especialmente quando se trata do processo de inventário. O inventário de bens é o procedimento necessário para transferir o patrimônio de uma pessoa falecida para os herdeiros, garantindo que todos os trâmites legais sejam cumpridos de acordo com a lei. Se você está enfrentando dificuldades com a partilha de bens ou deseja entender como o inventário funciona, um advogado especializado em direito sucessório pode ser a solução para garantir que seus direitos sejam respeitados e que o processo seja realizado de forma tranquila e eficiente.

O Que é o Inventário de Bens?

O inventário é o processo legal que visa identificar e distribuir os bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros, conforme a legislação vigente. Este procedimento é obrigatório por lei e deve ser iniciado em até 60 dias após o falecimento, sob pena de multa. Durante o inventário, todos os bens, direitos e dívidas do falecido são levantados, avaliados e, posteriormente, partilhados entre os herdeiros legítimos.

Inventário Judicial

O inventário judicial é realizado perante a Justiça e se torna obrigatório em algumas situações específicas, como quando há herdeiros menores de idade ou incapazes, quando existe testamento ou quando não há consenso entre os herdeiros sobre a partilha dos bens. Nesse caso, o processo é conduzido por um juiz e segue uma série de etapas formais, o que geralmente resulta em um trâmite mais longo e complexo.

Inventário Extrajudicial

Quando todos os herdeiros são maiores, capazes e estão de acordo com a divisão dos bens, e não há testamento, o inventário pode ser realizado de forma extrajudicial, diretamente em cartório. Este procedimento é mais rápido e menos burocrático, mas ainda assim exige a presença de um advogado. O inventário extrajudicial é formalizado por meio de escritura pública e pode ser concluído em questão de semanas, enquanto o judicial pode levar meses ou até anos.

Pessoas assinando documentos de inventário extrajudicial em um cartório

Quando é Necessário Fazer o Inventário de Bens?

O inventário deve ser realizado sempre que ocorre o falecimento de uma pessoa que deixou patrimônio. A legislação brasileira estabelece um prazo de até 60 dias após o óbito para dar entrada no processo de inventário. O não cumprimento deste prazo pode resultar em multa e juros sobre o valor do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Atenção: O prazo de 60 dias para abertura do inventário é estabelecido pelo artigo 983 do Código de Processo Civil. O atraso pode gerar multa de até 10% sobre o valor do imposto devido, além de juros de mora.

Não deixe para depois!

O prazo para abertura do inventário é curto e o não cumprimento pode gerar penalidades. Fale agora mesmo com um advogado especialista e evite problemas futuros.

Falar com um advogado especialista via WhatsApp

Etapas do Processo de Inventário de Bens

O processo de inventário segue uma sequência lógica de etapas que devem ser cumpridas para garantir a correta transferência do patrimônio do falecido para seus herdeiros. Conhecer estas etapas ajuda a compreender a complexidade do processo e a importância de contar com assistência jurídica especializada.

1. Abertura do Inventário

A primeira etapa consiste na nomeação do inventariante, que será responsável por administrar os bens durante o processo. O inventariante tem a função de representar o espólio (conjunto de bens deixados pelo falecido) e cuidar de todos os trâmites necessários até a conclusão do inventário. A lei estabelece uma ordem de preferência para a escolha do inventariante, começando pelo cônjuge sobrevivente, seguido pelos herdeiros, em ordem de proximidade com o falecido.

Pessoa sendo nomeada inventariante em um processo de inventário de bens

2. Levantamento de Bens e Dívidas

Nesta fase, todos os bens, direitos e obrigações do falecido devem ser identificados e avaliados. Isso inclui imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, joias, obras de arte, participações societárias, entre outros. Também é necessário levantar todas as dívidas deixadas pelo falecido, como empréstimos, financiamentos, impostos e outras obrigações pendentes.

3. Pagamento de Dívidas

Antes da partilha dos bens entre os herdeiros, é necessário quitar todas as dívidas deixadas pelo falecido. As dívidas são pagas com o patrimônio do espólio e, caso os bens não sejam suficientes para cobrir todas as obrigações, os herdeiros não serão responsabilizados pelo saldo remanescente, pois as dívidas não ultrapassam o limite do patrimônio deixado.

4. Pagamento de Impostos

Durante o inventário, é obrigatório o pagamento do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que incide sobre a transferência de bens por herança. A alíquota deste imposto varia de acordo com o estado, podendo chegar a até 8% do valor dos bens transmitidos. O não pagamento deste imposto impede a conclusão do inventário e a transferência legal dos bens.

5. Partilha dos Bens

Após o levantamento dos bens e o pagamento das dívidas e impostos, os herdeiros devem concordar sobre como a partilha será feita. A divisão deve respeitar as disposições legais sobre a ordem de vocação hereditária e a legítima (parte da herança que obrigatoriamente pertence aos herdeiros necessários). Se houver testamento, este também deverá ser considerado na partilha, respeitando-se os limites impostos pela lei.

Família reunida discutindo a partilha de bens em um inventário

6. Conclusão do Inventário

Após o cumprimento de todas as etapas anteriores, o inventário é finalizado com a expedição do formal de partilha (no caso do inventário judicial) ou da escritura pública de inventário e partilha (no caso do extrajudicial). Estes documentos oficializam a transferência dos bens para os herdeiros e permitem que eles registrem a propriedade em seus nomes nos órgãos competentes, como cartórios de registro de imóveis.

Por Que Contar com um Advogado Especializado em Inventário de Bens?

Um advogado especializado em direito sucessório é fundamental em todo o processo de inventário, pois ele possui o conhecimento técnico necessário para conduzir o procedimento de forma eficiente e segura. Além disso, sua atuação pode evitar conflitos entre os herdeiros e garantir que todos os direitos sejam respeitados.

Advogado especialista em inventário de bens explicando o processo para clientes

Conhecimento Técnico

O advogado especialista conhece todas as nuances do direito sucessório e pode orientar sobre os direitos dos herdeiros e a divisão correta dos bens, evitando erros que poderiam comprometer o processo.

Mediação de Conflitos

Em casos de divergências entre os herdeiros, o advogado atua como mediador, buscando soluções que atendam aos interesses de todos e evitando que o processo se torne litigioso e demorado.

Agilidade no Processo

Com a experiência e o conhecimento dos trâmites legais, o advogado pode acelerar o processo de inventário, evitando que ele se arraste por anos e garantindo que os herdeiros recebam seus bens o quanto antes.

Cumprimento de Prazos

O advogado garante que todos os prazos legais sejam cumpridos, evitando multas e penalidades que poderiam onerar ainda mais o espólio e prejudicar os herdeiros.

Segurança Jurídica

A presença de um advogado especializado proporciona segurança jurídica ao processo, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas de acordo com a lei e que os direitos dos herdeiros sejam preservados.

Economia de Recursos

Embora contratar um advogado represente um custo, sua atuação pode resultar em economia de recursos a longo prazo, evitando erros, atrasos e penalidades que poderiam ser mais onerosos.

“A assistência de um advogado especializado em direito sucessório não é apenas uma exigência legal, mas uma garantia de que o processo de inventário será conduzido com eficiência, segurança e respeito aos direitos de todos os envolvidos.”

Não enfrente o processo de inventário sozinho

Conte com a orientação de um advogado especialista para garantir seus direitos e agilizar o processo de partilha de bens.

Falar com um advogado especialista via WhatsApp

Dúvidas Comuns Sobre Inventário de Bens

O processo de inventário gera muitas dúvidas entre os herdeiros. Abaixo, respondemos algumas das perguntas mais frequentes sobre o tema para ajudar a esclarecer pontos importantes.

Pessoa consultando um advogado sobre dúvidas de inventário de bens

Quanto tempo dura um processo de inventário?

A duração do processo de inventário varia conforme a complexidade do caso e a modalidade escolhida. O inventário extrajudicial pode ser concluído em algumas semanas, enquanto o judicial pode levar meses ou até anos, dependendo da existência de conflitos entre os herdeiros e da complexidade do patrimônio.

Quais são os custos envolvidos no inventário?

Os principais custos do inventário incluem o ITCMD (imposto sobre a transmissão de bens por herança), custas judiciais (no caso do inventário judicial), emolumentos de cartório (no caso do extrajudicial), honorários advocatícios e eventuais despesas com avaliação de bens. O valor total varia conforme o estado e o valor do patrimônio.

É possível vender bens durante o inventário?

Sim, é possível vender bens durante o inventário, mas é necessária autorização judicial. A venda pode ser autorizada em casos específicos, como para pagamento de dívidas do espólio, despesas do inventário ou necessidades urgentes dos herdeiros. O valor obtido com a venda fica à disposição do juízo até a conclusão do processo.

O que acontece com as dívidas do falecido?

As dívidas do falecido são pagas com o patrimônio deixado por ele. Se os bens não forem suficientes para quitar todas as dívidas, os credores receberão proporcionalmente ao valor de seus créditos, e os herdeiros não serão responsabilizados pelo saldo remanescente, pois as dívidas não ultrapassam o limite do patrimônio.

Quem pode ser o inventariante?

A lei estabelece uma ordem de preferência para a escolha do inventariante: cônjuge ou companheiro sobrevivente, herdeiro que residia com o falecido, outros herdeiros (na ordem de vocação hereditária), testamenteiro, legatário ou pessoa indicada pelo juiz. O inventariante deve ser pessoa idônea e capaz de administrar os bens do espólio.

Conte com um Advogado Especialista para seu Inventário de Bens

O processo de inventário é complexo e exige conhecimento técnico específico para ser conduzido de forma eficiente e segura. Contar com a assistência de um advogado especializado em direito sucessório é fundamental para garantir que todos os trâmites sejam cumpridos corretamente, que os direitos dos herdeiros sejam respeitados e que o processo seja concluído no menor tempo possível.

Não enfrente sozinho as dificuldades e burocracias do inventário. Busque orientação profissional e tenha a tranquilidade de saber que seu caso está sendo conduzido por quem entende do assunto. Um advogado especialista pode fazer toda a diferença na resolução do seu inventário, evitando problemas futuros e garantindo que a vontade do falecido e os direitos dos herdeiros sejam respeitados.

Advogado entregando documentos finalizados de inventário de bens para clientes satisfeitos

Precisa resolver o inventário de um ente querido?

Não enfrente esse processo sozinho! Entre em contato com um advogado especializado e agilize a partilha de bens de forma legal e segura.

Falar com um advogado especialista via WhatsApp

Related Posts

Leave a Reply