Quando a pensão alimentícia está atrasada, é importante agir rapidamente para evitar maiores transtornos. A primeira etapa é tentar um diálogo com o devedor para chegar a um acordo amigável. Caso isso não seja possível, é necessário enviar uma notificação formal e, se o atraso persistir, ingressar com uma ação de execução de alimentos no Judiciário. Essa ação visa cobrar os valores atrasados e forçar o cumprimento regular da obrigação. Durante o processo, podem ser solicitadas medidas como a penhora de bens do devedor e o desconto da pensão em folha de pagamento. Em casos extremos, a Justiça pode determinar a prisão civil do devedor como medida coercitiva para o pagamento da dívida.

Principais aprendizados:
- O atraso no pagamento da pensão alimentícia pode ser imediatamente cobrado
- O devedor pode ser preso por inadimplência da pensão alimentícia
- É possível realizar a cobrança judicial da pensão alimentícia atrasada
- A penhora de bens e a inclusão em cadastros de inadimplentes são outras opções de cobrança
- É recomendado consultar um advogado especializado em caso de problemas com a pensão alimentícia
Entenda as consequências do atraso na pensão alimentícia
O não pagamento da pensão alimentícia pode acarretar em consequências legais graves para o devedor. A partir da primeira parcela em atraso, pode-se decretar o mandado de prisão civil, que serve para cobrar o valor máximo correspondente aos três últimos meses de inadimplência.
Além da possibilidade de prisão civil, o não pagamento da pensão alimentícia também pode levar à penhora de bens do devedor e sua inclusão em cadastros de inadimplentes, como o SPC e a Serasa. Essa medida pode prejudicar severamente o devedor em diversas situações, como na obtenção de crédito ou no acesso a serviços financeiros, impactando diretamente sua vida financeira.
Prisão civil por inadimplência de pensão
A falta de pagamento da pensão alimentícia por três meses consecutivos pode resultar em prisão civil do devedor. Durante esse período, ele permanece responsável pelo pagamento das pensões em atraso, que podem ser cobradas judicialmente.
Penhora de bens e inclusão em cadastros de inadimplentes
Além da prisão, o não pagamento da pensão alimentícia também pode levar à penhora de bens do devedor, incluindo contas bancárias, carros, imóveis e salário. Essa medida pode ser solicitada para assegurar o recebimento da pensão. Adicionalmente, o nome do devedor pode ser incluído em cadastros de inadimplentes, prejudicando sua situação financeira e creditícia.
“A presença de advogados especializados em direito de família é crucial para lidar com casos de pensão alimentícia atrasada.”
Pensão alimentícia: Como agir em caso de atraso?
Quando a pensão alimentícia está atrasada, é essencial agir rapidamente para garantir que os valores devidos sejam pagos. A primeira etapa é tentar uma tentativa de acordo amigável com o devedor. Isso pode envolver a renegociação do valor da pensão ou a definição de um plano de pagamento parcelado.
Caso o diálogo amigável não resolva a situação de atraso na pensão alimentícia, a próxima etapa é a entrada com uma ação judicial de execução de alimentos. Nesse procedimento legal, o representante legal do beneficiário da pensão (geralmente a mãe) contrata um advogado e apresenta ao juiz uma petição inicial com os documentos que comprovam o atraso no pagamento. O juiz então intima o devedor para que ele pague o valor devido em um prazo determinado, sob pena de multa, penhora de bens ou até mesmo prisão civil.
A lei estabelece o prazo de três dias para apresentar uma resposta em casos de atraso na pensão alimentícia.
É importante ressaltar que medidas legais para cobrar pensão alimentícia atrasada podem ser tomadas a partir do primeiro dia de inadimplência. Portanto, o diálogo amigável e a ação judicial de execução de alimentos são ferramentas essenciais para como agir em caso de atraso na pensão alimentícia.

Fatores que podem influenciar no pagamento da pensão
O cumprimento regular da pensão alimentícia pode ser afetado por diversos fatores, dentre eles o desemprego e as dificuldades financeiras enfrentadas pelo devedor. Nessas situações, é importante que o responsável pelo pagamento busque uma renegociação dos valores da pensão alimentícia ou um plano de pagamento parcelado.
Desemprego e dificuldades financeiras
Quando o devedor enfrenta dificuldades financeiras, como desemprego, é possível negociar uma renegociação dos valores da pensão alimentícia ou mesmo um plano de pagamento parcelado. Essa abordagem deve ser feita em comum acordo com o beneficiário da pensão, de forma a encontrar uma solução viável que atenda às necessidades do menor, sem gerar a acumulação de dívidas e as consequências legais do atraso.
Renegociação de valores e parcelamento
A renegociação dos valores da pensão alimentícia e a possibilidade de um plano de pagamento parcelado podem ser alternativas interessantes quando o devedor enfrenta problemas financeiros. Essa abordagem requer o consenso entre as partes e deve considerar as necessidades do beneficiário, evitando a acumulação de dívidas e suas consequências legais. A formalização desses acordos no Judiciário é importante para garantir a legalidade e evitar futuros conflitos.
“A renegociação dos valores da pensão alimentícia e o parcelamento do pagamento podem ser alternativas importantes quando o devedor enfrenta dificuldades financeiras.”
Conclusão
Em resumo, quando a pensão alimentícia está atrasada, é fundamental agir rapidamente para resolver a situação. Inicialmente, deve-se tentar um diálogo com o devedor para chegar a um acordo amigável. Caso isso não seja possível, é necessário recorrer à Justiça por meio de uma ação de execução de alimentos, que pode resultar em medidas como a penhora de bens e, em casos extremos, a prisão civil do devedor.
É importante que o devedor também busque soluções, como a renegociação de valores ou o parcelamento da dívida, para evitar o acúmulo de consequências legais. O apoio de um advogado especialista no assunto é fundamental para garantir os direitos de todos os envolvidos.
Embora a situação possa ser desafiadora, é essencial agir de forma proativa e seguir os procedimentos legais apropriados para assegurar que a pensão alimentícia seja paga de maneira regular e justa, protegendo os interesses de todas as partes envolvidas.

Links de Fontes
- https://pt.linkedin.com/pulse/quantos-dias-é-possível-atrasar-o-pagamento-da-pensão-sarah-fiorot-dogce
- https://jesadvocacia.com.br/pensao-alimenticia-atrasada-saiba-o-que-fazer/
- https://andersonalbuquerque.com.br/artigo&conteudo=pensao-alimenticia-atrasada-entenda-seus-direitos
- https://dbassociados.com.br/blog-e-noticias/pensao-alimenticia-atrasada/
- https://jmadvocacia.net.br/pensao-alimenticia-atrasada/
- https://vlvadvogados.com/pensao-alimenticia-atrasada/
- https://www.rodriguesefelix.adv.br/post/o-que-fazer-quando-a-pensao-alimenticia-est-atrasada
- https://advocaciafamiliadh.com.br/cobrar-pensao-alimenticia-atrasada/
- https://www.galvaoesilva.com/blog/direito-da-familia/valor-da-pensao-alimenticia/
- https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/06/08/pensao-alimenticia-quem-recebe-como-e-calculada-veja-tudo.htm
- https://vlvadvogados.com/pensao-alimenticia/
- https://www.galvaoesilva.com/blog/direito-da-familia/pensao-alimenticia/
- https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/jurisprudencia-em-perguntas/direito-civil-e-processual-civil/alimentos/a-maioridade-civil-do-alimentando-por-si-so-extingue-o-dever-de-prestacao-de-alimentos