Vieira Braga Advogados: Como Provar a Falta de Pagamento de Salário por Parte da Empresa

A falta de pagamento de salário é uma situação que pode causar sérias dificuldades financeiras para os trabalhadores. Nos casos em que o salário não é pago até o quinto dia útil do mês subsequente ao período trabalhado, o colaborador se vê em uma posição delicada, necessitando conhecer os caminhos legais para assegurar seus direitos trabalhistas. Neste contexto, o escritório Vieira Braga Advogados, que conta com mais de 15 anos de experiência e uma alta taxa de sucesso, é um aliado fundamental na defesa dos interesses dos trabalhadores. Entender como proceder em caso de salário não pago, como notificar irregularidades à empresa e, se necessário, buscar a ajuda de um advogado especializado, pode ser decisivo para garantir os direitos do trabalhador e a recuperação do que é devido.

Advogado trabalhista

Principais conclusões

  • Atrasos salariais ocorrem quando o pagamento não é feito até o quinto dia útil do mês subsequente.
  • A rescisão indireta pode ser solicitada após três meses de atrasos consecutivos.
  • A multa por atraso varia de 10% a 50% do salário devido, dependendo da gravidade.
  • A assistência legal pode aumentar as chances de sucesso em até 80% contra atrasos salariais.
  • Documentar as irregularidades é essencial para reivindicar direitos de forma eficaz.

Entendendo a falta de pagamento de salário

A falta de pagamento de salário é uma questão grave que afeta muitos trabalhadores no Brasil. Essa situação é caracterizada por atraso no salário ou por não receber o valor devido conforme estipulado no contrato de trabalho. O que fazer sem receber salário? É fundamental compreender os direitos e procedimentos a serem seguidos quando o empregador não pagou salário.

O que caracteriza a falta de pagamento de salário?

O prazo máximo para o pagamento de salários é de 30 dias, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os trabalhadores devem receber o pagamento em até 5 dias úteis após o vencimento do prazo. O não cumprimento de tal obrigação resulta em um débito de salário, podendo acarreta consequências legais para a empresa.

Consequências da falta de pagamento para o trabalhador

As consequências do atraso no salário são severas. A falta de pontualidade no pagamento pode levar a um endividamento do trabalhador, que enfrenta dificuldades em honrar compromissos financeiros. A legislação prevê que o trabalhador tem o direito de solicitar a rescisão indireta do contrato de trabalho após três meses consecutivos de atraso. Dessa forma, ações judiciais podem ser iniciadas, gerando custos legais para as empresas e danos à sua imagem. A falta de pagamento impacta negativamente a motivação do colaborador, elevando a rotatividade e dificultando a manutenção de um ambiente de trabalho positivo.

atraso no salário

Direitos trabalhistas e as implicações da falta de pagamento

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) garante proteção robusta aos trabalhadores no que tange ao pagamento de salários. Entre os direitos trabalhistas assegurados está a obrigação de que as empresas realizem o pagamento até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. O não cumprimento dessa norma pode levar a penalizações significativas para a empresa, incluindo multas e a possibilidade de rescisão indireta do contrato de trabalho após três meses de atrasos.

Direitos garantidos pela CLT

Os trabalhadores têm, portanto, o direito de reivindicar todos os valores devidos, como o saldo de salários, 13º pagamento, férias e a correção do FGTS. Essas reivindicações podem resultar em benefícios equivalentes a uma dispensa sem justa causa. Além disso, a empresa pode ser responsabilizada por danos morais e materiais, especialmente quando o atraso leva à negativação do nome em cadastros de proteção ao crédito, causando constrangimentos ao funcionário.

A importância de documentar as irregularidades

Para que um trabalhador busque a justiça em um processo por falta de pagamento, a documentação necessária para comprovar o débito é crucial. Isso inclui contracheques, comunicações por e-mail e registros de atrasos. Um advogado trabalhista pode ser instrumental nesse processo, ajudando a organizar a documentação e a entender as melhores formas de ação. Essa preparação aumenta as chances de sucesso em uma eventual disputa judicial e pode desencadear sanções administrativas severas para a empresa, além de expor o não cumprimento das obrigações trabalhistas, que resulta em aumento dos custos operacionais e riscos à imagem no mercado.

As pessoas também perguntam:

Quantos por cento um advogado pode cobrar numa causa trabalhista?

Um advogado pode cobrar de 10% a 30% do valor ganho em uma causa trabalhista, dependendo do acordo feito entre o cliente e o profissional. O percentual pode variar conforme a complexidade do caso e os custos envolvidos. O valor exato deve ser definido em contrato, respeitando as diretrizes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Quando o advogado perde a causa, eu tenho que pagar?

Quando um advogado perde a causa, em geral, o cliente não é obrigado a pagar os honorários acordados. No entanto, dependendo do contrato, o cliente pode ser responsável por despesas já realizadas durante o processo, como custas processuais e honorários periciais. Se houver condenação judicial, a parte perdedora pode ser obrigada a pagar os custos do processo, incluindo honorários do advogado da parte vencedora.

O que diz o artigo 791-A da CLT?

O artigo 791-A da CLT trata dos honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho. Ele estabelece que, em caso de derrota, a parte que perdeu a causa deverá pagar os honorários ao advogado da parte vencedora. A CLT prevê que os honorários de sucumbência variam entre 5% e 15% do valor da condenação, dependendo da complexidade do caso. Esse artigo também permite a redução ou isenção do pagamento em situações específicas, como para trabalhadores hipossuficientes, ou seja, aqueles que não têm condições financeiras de arcar com os custos.

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