Pensão por morte e união estável

A pensão por morte é um importante benefício previdenciário pago aos dependentes de segurado(a) do INSS que faleceu. Além do cônjuge, podem ter direito à pensão por morte o ex-marido, ex-esposa, companheiro e companheira. Para que o companheiro ou companheira receba esse auxílio, é necessário provar a existência da união estável, apresentando pelo menos duas provas, sendo uma delas de até dois anos antes do óbito.

Advogado previdenciário

A duração da pensão varia de acordo com a idade do cônjuge, companheiro ou companheira na data do falecimento, podendo ser de 3 a 20 anos ou vitalícia. Outros dependentes, como filhos, enteados e pais, também podem receber o benefício em certas circunstâncias.

Principais pontos de atenção

  • Para ter direito à pensão vitalícia, é preciso comprovar pelo menos 2 anos de casamento ou união estável.
  • O falecido deve ter contribuído por pelo menos 18 meses para o INSS.
  • A duração da pensão depende da idade do cônjuge ou companheiro(a) sobrevivente.
  • Filhos, enteados e pais também podem receber o benefício em determinadas situações.
  • O requerimento pode ser feito pelos canais online, como o site do INSS e o aplicativo Meu INSS.

O que é a pensão por morte e quem pode recebê-la?

A pensão por morte é um benefício previdenciário pago aos dependentes de um segurado(a) do INSS que faleceu. Essa pensão é uma importante forma de amparo financeiro para os cônjuges, companheiros(as), filhos, enteados, pais e irmãos do falecido.

Entenda quem são os dependentes com direito à pensão por morte

A primeira classe de dependentes com direito à pensão por morte inclui o cônjuge, o companheiro(a) e os filhos menores de 21 anos ou inválidos. A segunda classe é composta pelos pais, e a terceira pelos irmãos menores de 21 anos ou inválidos.

Para comprovar a união estável, o companheiro(a) sobrevivente deve apresentar ao menos dois documentos, sendo um deles de até 24 meses antes do óbito. Já o casamento é comprovado com a certidão de casamento. O benefício pode ser solicitado pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.

Dependentes da pensão por morte

“A legislação estabelece que em casos de invalidez do dependente ou deficiência física, mental ou intelectual, a pensão deve ser de 100%, sem desconto.”

É importante destacar que o cálculo da pensão é feito com base no benefício do segurado falecido, podendo ser sobre o valor da aposentadoria por invalidez que ele teria direito. Além disso, a média salarial é calculada sobre 100% dos salários do segurado, com possíveis redutores que podem impactar o valor final da pensão.

Pensão por morte e união estável

A pensão por morte é um benefício concedido aos dependentes do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que faleceu. Para ter direito à pensão nessa condição de companheiro(a), é necessário comprovar a união estável, que deve possuir atributos como ser pública, duradoura, contínua e com o objetivo de constituir família.

Mesmo que a união estável não tenha sido formalizada, é possível utilizar diversos documentos para atestar o vínculo, como certidão de nascimento de filhos em comum, declaração de Imposto de Renda, conta bancária conjunta, entre outros. A duração da pensão por morte também depende do tempo de união estável e de contribuições do falecido ao INSS.

  • Caso sejam comprovados menos de 18 contribuições ou menos de 2 anos de união, o benefício será pago por apenas 4 meses.
  • Caso contrário, a pensão será vitalícia ou por um período de 3 a 20 anos, de acordo com a idade do(a) viúvo(a).

É importante ressaltar que a união estável é reconhecida como uma entidade familiar equiparada ao casamento, conforme o Código Civil de 2002. Portanto, a comprovação dessa relação é essencial para garantir o direito à pensão por morte.

Nesse sentido, a documentação e a comprovação da união estável desempenham um papel crucial para que o(a) companheiro(a) possa receber o benefício da pensão por morte do INSS.

Conclusão

A pensão por morte é um importante benefício previdenciário oferecido pelo INSS, que visa amparar financeiramente os dependentes de segurados que faleceram. Para ter acesso a esse direito, é fundamental comprovar o vínculo com o falecido, seja por meio do casamento ou da união estável.

Os documentos necessários variam de acordo com cada caso, mas o objetivo é demonstrar a existência de uma relação pública, duradoura e com intenção de constituir família. Entender esses requisitos e seguir os procedimentos adequados junto ao INSS é essencial para garantir o recebimento da pensão por morte de maneira correta e no prazo devido.

Ao longo desta jornada, discutimos detalhadamente os aspectos relacionados à pensão por morte, incluindo quem pode recebê-la, os tipos de dependentes habilitáveis e os requisitos para a sua concessão. Além disso, exploramos a importância da união estável como uma forma de comprovar o vínculo com o falecido e obter o direito à pensão por morte do INSS.

Padrão VieiraBraga

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