O escritório Vieira Braga Advogados destaca-se na orientação sobre processos de despejo, especialmente aqueles motivados pela falta de pagamento. Este tema torna-se cada vez mais relevante para locatários, que precisam compreender as implicações legais envolvidas. A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91) regula as ações de despejo no Brasil, e a presença de um advogado especializado é fundamental para aumentar as chances de um resultado favorável. Neste guia, abordaremos os direitos do locatário e as melhores estratégias para lidar com situações de despejo, oferecendo um panorama claro do que é necessário fazer ao enfrentar uma ação judicial por falta de pagamento.

Principais conclusões
- A ação de despejo por falta de pagamento é a mais comum no Brasil.
- O locatário tem 15 dias úteis para contestar a citação de despejo.
- Assistência jurídica aumenta as chances de sucesso na defesa.
- A falta de pagamento resulta em possíveis complicações adicionais para o locatário.
- Conhecer os direitos do inquilino é essencial para uma defesa sólida.
Entendendo o despejo e seus motivos
A ação de despejo é um recurso legal utilizado pelos proprietários para recuperar a posse de um imóvel alugado, principalmente em situações de inadimplência. Com cerca de 14 milhões de brasileiros residindo em imóveis alugados, o impacto dessa prática é significativo. Os motivos para despejo podem variar, mas alguns se destacam pela frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências.
Principais razões para ação de despejo
A inadimplência é a razão mais comum para a ação de despejo, representando uma porcentagem significativa dos casos. Tal situação ocorre quando o inquilino deixa de pagar o aluguel ou despesas relacionadas, como condomínio e IPTU. A notificação de despejo se torna essencial nesse contexto, pois é necessário que o locador tenha feito uma comunicação formal antes de recorrer ao Judiciário.
Outros motivos comuns para despejo
Além da inadimplência, existem outros motivos para despejo que podem ser considerados. O descumprimento contratual, que se refere à violação de cláusulas acordadas no contrato de locação, é uma das razões válidas. Outro fator que pode levar ao despejo é a recusa do locatário em desocupar o imóvel ao término do contrato, especialmente durante locações por temporada. A morte do locatário e a sublocação sem autorização também constituem fundamentos para essa ação.
Como proceder legalmente em caso de despejo?
A compreensão dos prazos de despejo e das etapas do processo é crucial para locatários que enfrentam ações de despejo. Saber como agir pode fazer a diferença entre manter o imóvel ou perder a moradia. Após receber a notificação de despejo, o inquilino deve estar ciente de que dispõe de um prazo de 15 dias úteis para apresentar a contestação de despejo. Ignorar esse prazo resulta em revelia, levando a uma desvantagem significativa no tramitar do processo judicial.
Prazos importantes para locatários
Na fase inicial da ação de despejo, entender os prazos é vital. Os locatários devem:
- Regularizar a situação após a notificação em até 15 dias.
- Para ações baseadas em uso próprio, o prazo para desocupar o imóvel é de 30 dias.
- A Ação de Despejo pode levar de 6 meses a 2 anos para ser resolvida, dependendo da complexidade.
Importância da assessoria jurídica
Contar com um advogado de despejo é essencial para aumentar as chances de uma defesa locatária bem-sucedida. A assistência jurídica permite que o locatário:
- Desenvolva uma estratégia de contestação sólida.
- Verifique a conformidade da notificação recebida.
- Utilize recursos legais adicionais para contestar alegações de inadimplência.
Uma abordagem adequada pode não apenas proteger os direitos do locatário, como também evitar complicações que aumentem o tempo do processo.

As pessoas também perguntam:
Como posso obter uma ordem de despejo por falta de pagamento?
Para obter uma ordem de despejo por falta de pagamento, é necessário entrar com uma ação de despejo judicial, que deve ser acompanhada de uma série de documentos, como o contrato de locação, comprovantes de inadimplência e outros. Após a análise do juiz, se os requisitos forem atendidos, será expedida a ordem de despejo. É recomendável a assistência de um advogado especializado em Direito Imobiliário para garantir que o processo seja feito corretamente.
Quais são os requisitos para despejo por falta de pagamento?
Para o despejo por falta de pagamento, é necessário que o locatário esteja em atraso com o pagamento do aluguel e encargos, como IPTU e condomínio. O locador deve notificar extrajudicialmente o inquilino, solicitando o pagamento da dívida. Caso o inquilino não regularize a situação dentro do prazo, o locador pode ingressar com a ação de despejo, apresentando provas de inadimplência, como recibos ou extratos bancários, além de um contrato de locação válido. Consultar um advogado especializado em Direito Imobiliário é fundamental para garantir que todo o processo seja feito corretamente.
Qual o juízo competente para julgar uma ação de despejo por falta de pagamento?
O juízo competente para julgar uma ação de despejo por falta de pagamento é o Juizado Especial Cível (JEC) ou a Vara Cível, dependendo do valor do aluguel e da complexidade do caso. Quando o valor do aluguel não ultrapassa 40 salários mínimos, o processo pode ser movido no Juizado Especial Cível. Já nos casos em que o valor excede esse limite ou envolve questões mais complexas, a ação deve ser ajuizada na Vara Cível. É importante contar com a orientação de um advogado especializado para garantir que a ação seja corretamente direcionada.
Conclusão
Enfrentar uma ação de despejo pode ser um desafio significativo para os locatários, que devem estar bem informados sobre seus direitos e a legislação vigente. A Lei do Inquilinato, especificamente a Lei nº 8.245/91, estabelece as bases para que os locadores possam reaver o imóvel, sendo fundamental que os inquilinos compreendam as condições que podem levar a um despejo, como a falta de pagamento de aluguel e encargos.
A atuação de um advogado especializado, como os da Vieira Braga Advogados, pode fazer toda a diferença na defesa dos direitos dos locatários. Uma estratégia de defesa adequada pode permitir que inquilinos revertam ações de despejo ou, ao menos, negociem condições de saída menos prejudiciais. O conhecimento das etapas do processo e das obrigações contratuais é crucial para garantir uma resposta eficiente às demandas judiciais.
Por fim, a proatividade e o entendimento claro das regras que regem a locação são essenciais para evitar a desocupação forçada e proteger o histórico de crédito. Locatários que se informam e buscam assistência legal têm mais chances de garantir seus direitos e permanecer em seus imóveis de forma segura.

Links de Fontes
- https://vieirabraga.com.br/vieira-braga-advogados-como-agir-diante-de-um-processo-de-despejo/
- https://vieirabraga.com.br/vieira-braga-advogados-o-que-fazer-quando-receber-uma-notificacao-de-acao-de-despejo/
- https://vieirabraga.com.br/vieira-braga-advogados-como-funciona-a-acao-de-despejo-por-falta-de-pagamento/
- https://desc.com.br/artigo/2886/acao-de-despejo-entenda-os-motivos-e-saiba-como-funciona
- https://jaadv.com.br/blog/acao-de-despejo
- https://www.arbitralis.com.br/blog/acao-de-despejo-passo-a-passo
- https://epd.edu.br/blog/como-funciona-a-acao-de-despejo-por-falta-de-pagamento/
- https://www.aurum.com.br/blog/despejo-liminar/
- https://juridico.ai/direito-civil/acao-de-despejo-cabimento-prazos/