Você e seu(sua) parceiro(a) estão juntos há décadas, mas nunca formalizaram a união. Isso significa que você não possui os mesmos direitos e obrigações que um casal casado? Embora a lei reconheça a união estável, os impactos legais nem sempre são claros, especialmente após anos de relacionamento.

Para entender seus direitos e deveres, é essencial consultar um advogado especialista em direito de família. Esses profissionais podem orientá-lo sobre a dissolução da união estável, a partilha de bens, a pensão alimentícia e outros aspectos relevantes, evitando possíveis complicações jurídicas.
Principais conclusões
- A união estável é reconhecida pela lei brasileira, mesmo sem formalização
- Após anos de convivência, é importante consultar um advogado para entender seus direitos e obrigações
- O profissional especializado em direito de família pode orientá-lo sobre a dissolução da união, partilha de bens e pensão alimentícia
- Um processo jurídico bem conduzido pode evitar complicações futuras
- Contar com um advogado de família experiente é essencial para proteger seus interesses
Compreendendo a união estável e seus impactos legais
A união estável é uma forma de relacionamento reconhecida legalmente no Brasil. Ela se caracteriza pela convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas, com o objetivo de constituir uma família. Entender os aspectos legais da união estável é crucial, pois essa relação gera direitos e obrigações para os envolvidos.
O que é considerado uma união estável?
De acordo com a legislação brasileira, uma união estável é caracterizada pela relação de convivência entre um homem e uma mulher, ou entre pessoas do mesmo sexo, de forma contínua, pública e duradoura, com o objetivo de constituir uma família. Esse tipo de relacionamento deve ser reconhecido tanto pela sociedade quanto pelo Judiciário.
Direitos e obrigações decorrentes da união estável
Quando um casal entra em uma união estável, surgem diversos direitos e obrigações. Alguns deles incluem:
- Direito à pensão alimentícia em caso de dissolução da união.
- Partilha de bens adquiridos durante a convivência.
- Direito à herança em caso de falecimento de um dos companheiros.
- Obrigação de assistência mútua entre os companheiros.
- Direito à adoção conjunta de filhos.
Compreender esses aspectos legais é essencial para que os envolvidos em uma união estável possam fazer valer seus direitos e cumprir com suas obrigações.

Advogado especialista em direito de família
Ao enfrentar questões familiares complexas, como união estável, divórcio e guarda de menores, é crucial contar com um advogado especialista em direito de família. Esses profissionais possuem um conhecimento aprofundado das leis e regulamentações que regem as relações familiares, além de habilidades desenvolvidas em processos litigiosos familiares e mediação familiar.
A importância de um profissional experiente
Um advogado de família experiente pode fazer a diferença na resolução de conflitos e na proteção dos seus direitos. Alguns dos benefícios de contar com um profissional qualificado incluem:
- Navegação eficiente pelo complexo sistema legal, garantindo que todos os prazos e procedimentos sejam seguidos corretamente.
- Habilidades de negociação e mediação para chegar a um acordo amigável, evitando longos e desgastantes processos judiciais.
- Avaliação precisa da situação financeira e patrimonial, a fim de garantir uma divisão justa de bens e pensão alimentícia adequada.
- Representação jurídica competente em audiências e tribunais, defendendo seus interesses com perícia.
A equipe de Vieira Braga Advogados, renomada no campo do direito de família, está pronta para orientá-lo em todas as etapas desse processo, proporcionando-lhe a tranquilidade e segurança de que você precisa neste momento delicado.
Partilha de bens e pensão alimentícia
A dissolução da união estável envolve questões complexas, especialmente no que diz respeito à partilha de bens e à pensão alimentícia. É fundamental contar com a orientação de um advogado especialista em direito de família para garantir que os direitos de cada parte sejam devidamente protegidos.
A partilha de bens adquiridos durante a união estável deve levar em consideração a contribuição de cada cônjuge, bem como a situação financeira de ambos. Esse processo requer cuidadosa avaliação e negociação, a fim de chegar a um acordo justo e equitativo.
Já a questão da pensão alimentícia envolve analisar as necessidades do(a) ex-companheiro(a) e a capacidade de pagamento do(a) outro(a). Essa análise é crucial para determinar o valor adequado e evitar possíveis conflitos futuros relacionados à dissolução de união estável e pensão alimentícia.
As pessoas também perguntam:
Quanto tempo morando junto a pessoa tem direito aos bens?
Em uma união estável, o direito aos bens depende de alguns fatores, como o regime de bens adotado e o tempo de convivência. Para ter direito à divisão dos bens adquiridos durante o relacionamento, não é necessário um tempo mínimo específico, mas é importante que a convivência seja reconhecida como estável e contínua. Em geral, a convivência por mais de 2 anos já pode ser suficiente para o reconhecimento da união estável, mas quanto mais tempo o casal morar junto, maiores as chances de que a união seja considerada estável e os direitos patrimoniais sejam garantidos. A divisão dos bens pode ocorrer de acordo com o regime de bens adotado (comum, separação total, entre outros) ou, na ausência de contrato, ser determinada pela justiça.
Quais os direitos de quem mora junto mas não é casado?
Quem mora junto, mas não é casado, pode ter direitos semelhantes aos de casados, desde que a união seja reconhecida como estável, configurando uma união estável. Nesse caso, o parceiro tem direito à pensão por morte, divisão de bens adquiridos durante a convivência, direitos sucessórios e até mesmo direitos de herança. Para ter esses direitos reconhecidos, é necessário que a união seja contínua, pública e duradoura. Além disso, a pessoa pode requerer pensão alimentícia e usufruir de benefícios previdenciários, caso a convivência seja comprovada. A união estável também garante direitos em caso de separação, com a divisão de bens conforme o regime de comunhão parcial.
Quanto tempo após morar juntos a pessoa passa a ter direitos?
Em uma união estável, os direitos podem ser adquiridos após a convivência duradoura e contínua, independentemente de um tempo mínimo fixo. No entanto, para que a união seja reconhecida legalmente, é comum que a convivência dure pelo menos dois anos. A partir desse período, é possível que a pessoa tenha direitos como a divisão de bens adquiridos durante a relação, direito à pensão por morte, e benefícios previdenciários. A união estável é reconhecida quando a convivência é pública, contínua e com intenção de constituir família, sendo importante ter provas dessa convivência para garantir os direitos.
Quanto tempo a mulher tem direito nas coisas do marido?
A mulher tem direito aos bens adquiridos durante o casamento ou união estável, dependendo do regime de bens adotado. No regime de comunhão parcial de bens, por exemplo, ela tem direito a metade dos bens adquiridos durante o casamento, independentemente do tempo de convivência. Em uma união estável, o tempo de convivência também influencia, mas geralmente, se a união for reconhecida como estável, a mulher terá direito à metade dos bens adquiridos enquanto conviviam juntos. Em casos de separação ou falecimento do marido, o tempo de casamento ou convivência pode determinar a divisão dos bens e os direitos da esposa, de acordo com a legislação vigente.
O que mudou na união estável em 2024?
Em 2024, as principais mudanças na união estável envolvem a ampliação de direitos para os parceiros, especialmente em relação à divisão de bens e herança. Agora, os tribunais têm interpretado de forma mais flexível os requisitos para o reconhecimento da união estável, permitindo que casais em relacionamentos de curta duração também possam ter seus direitos patrimoniais garantidos. Além disso, houve avanços na equiparação de direitos entre casais em união estável e casados, especialmente no que diz respeito à pensão por morte, benefícios previdenciários e sucessão de bens. As novas regras buscam proporcionar maior segurança jurídica para casais que optam por não formalizar o casamento.
