A pensão alimentícia é uma obrigação legal que deve ser paga no prazo estipulado. Quando ocorre um atraso no pagamento, essa dívida começa a acumular juros e correção monetária, fazendo com que o valor devido apenas aumente com o passar do tempo. Portanto, a pensão alimentícia atrasada tem juros, o que torna ainda mais importante cumprir com essa responsabilidade de forma pontual.

O não pagamento da pensão alimentícia dentro do prazo gera uma dívida que pode ser cobrada na Justiça. Nesse caso, o alimentante terá de quitar as pendências com o valor atualizado, incluindo os juros de mora e a correção monetária que incidem sobre o atraso. Dessa forma, o valor a ser pago só tende a aumentar quanto mais tempo a dívida permanecer em aberto.
Principais takeaways
- A pensão alimentícia é uma obrigação legal que deve ser paga no prazo estipulado
- O atraso no pagamento gera uma dívida que acumula juros e correção monetária
- Quanto mais tempo a dívida ficar em aberto, maior será o valor a ser pago
- A pensão alimentícia atrasada tem juros de mora e correção monetária
- É importante cumprir com a responsabilidade da pensão alimentícia de forma pontual
O que é pensão alimentícia atrasada e quais são as consequências do atraso?
A pensão alimentícia é uma obrigação legal que visa garantir o sustento de filhos menores ou de cônjuge que não tenha condições de se manter. Essa obrigação é imposta pela lei e deve ser cumprida dentro do prazo estabelecido.
A pensão alimentícia é uma obrigação legal
O não pagamento da pensão alimentícia dentro do prazo gera uma dívida que pode ser cobrada na Justiça. Nesse caso, o alimentante terá de quitar as parcelas em atraso com juros, correção monetária e, em alguns casos, multa.
O não pagamento gera uma dívida com juros, correção monetária e possível multa
Quando a pensão alimentícia não é paga no prazo, o valor devido passa a gerar juros moratórios, geralmente de 1% ao mês, e também correção monetária, com base em índices oficiais como o IPCA. Além disso, o juiz pode aplicar uma multa de 10% sobre o valor da dívida, acrescida de honorários advocatícios de 10%.
Consequência | Detalhes |
---|---|
Juros moratórios | Geralmente de 1% ao mês |
Correção monetária | Com base em índices oficiais como o IPCA |
Multa | Até 10% sobre o valor da dívida, acrescida de honorários advocatícios de 10% |
Portanto, o não pagamento da pensão alimentícia dentro do prazo estabelecido acarreta em uma dívida que deve ser quitada com acréscimo de juros, correção monetária e possível multa. É importante estar em dia com essa obrigação legal para evitar problemas futuros.
Pensão alimentícia atrasada tem juros: Entenda os cálculos
Quando se trata de pensão alimentícia atrasada, é importante entender como os cálculos são realizados. O ponto de partida é o valor original da pensão, estabelecido em acordo ou sentença judicial. Esse valor representa a quantia mensal que o devedor deve pagar para suprir as necessidades básicas do alimentando.
Valor original da pensão
O primeiro passo é determinar o valor original da pensão alimentícia estabelecido. Esse valor serve como base para todos os cálculos subsequentes.
Período em atraso e correção monetária
Em seguida, é necessário identificar quantas parcelas da pensão alimentícia estão em atraso. Esses valores devem ser atualizados com base em índices oficiais, como o IPCA ou IGP-M, para corrigir a perda do poder de compra ao longo do tempo.
Aplicação de juros moratórios e possível multa
Além da correção monetária, incidem juros moratórios de 1% ao mês sobre as parcelas em atraso, com o objetivo de compensar o credor pelo atraso no pagamento. Em alguns casos, pode ser aplicada ainda uma multa de 10% sobre o valor da dívida, acrescida de honorários advocatícios de 10%.
Descrição | Valor |
---|---|
Valor original da pensão | R$ 1.000,00 |
Parcelas em atraso | 6 |
Correção monetária (IPCA 5%) | R$ 300,00 |
Juros moratórios (1% ao mês) | R$ 60,00 |
Multa (10% sobre o valor da dívida) | R$ 130,00 |
Total a ser pago | R$ 1.490,00 |
Esses cálculos demonstram que o devedor da pensão alimentícia atrasada terá que arcar não apenas com o valor original, mas também com correção monetária, juros moratórios e possível multa, elevando significativamente o montante a ser pago.
Como cobrar a pensão alimentícia atrasada?
Quando um credor de pensão alimentícia enfrenta o atraso no pagamento, existem medidas legais disponíveis para a cobrança do valor devido. O primeiro passo é ingressar com uma ação de execução de alimentos. Nesse processo, o juiz poderá determinar diversas ações para compelir o devedor a efetuar o pagamento.
Penhora de bens e desconto em folha
O juiz pode determinar a penhora de bens do devedor para quitar a dívida da pensão alimentícia atrasada. Outra medida é o desconto do valor devido diretamente na folha de pagamento do alimentante, caso ele seja empregado.
Prisão civil por inadimplência
Em casos extremos, o juiz pode determinar a prisão civil do devedor que, mesmo intimado, não efetuar o pagamento da pensão alimentícia atrasada. Essa é uma medida excepcional, utilizada quando outras formas de cobrança não surtiram efeito.
É importante ressaltar que o credor da pensão alimentícia atrasada possui diversas opções legais para cobrar o valor devido, visando assegurar o sustento do beneficiário.

As pessoas também perguntam:
Quanto é o juros por atraso de pensão alimentícia?
O juros por atraso de pensão alimentícia é de 1% ao mês, conforme o Código Civil Brasileiro. Além dos juros, também pode ser cobrada multa de 10% sobre o valor da pensão em atraso, caso não haja acordo entre as partes. Se o pagamento continuar pendente, o devedor pode ser penalizado com outras medidas, como o bloqueio de contas bancárias ou a inclusão no cadastro de inadimplentes.
Qual a nova Lei da pensão alimentícia de 2024?
Até o momento, não houve uma nova legislação específica sobre pensão alimentícia em 2024. No entanto, a legislação vigente sobre pensão alimentícia no Brasil continua sendo regulamentada pelo Código Civil de 2002, que determina a responsabilidade dos pais em prover sustento, educação e saúde dos filhos. Caso haja mudanças em 2024, é importante consultar um advogado especializado ou acompanhar as atualizações legislativas para garantir que a informação esteja atualizada.
Quanto tempo um pai pode atrasar o pagamento da pensão?
Não há um prazo específico para o atraso no pagamento da pensão alimentícia, mas a inadimplência é passível de consequências. Se o pai atrasar o pagamento, ele pode ser cobrado judicialmente e, após o atraso de 3 meses, o débito pode ser considerado em mora, resultando em juros de 1% ao mês, além de multa de 10% sobre o valor devido. O juiz pode determinar outras medidas, como o bloqueio de contas bancárias ou a inclusão do devedor no cadastro de inadimplentes, e até a prisão civil em casos extremos de persistente inadimplência.
Como funcionam os atrasados da pensão alimentícia?
Os atrasados da pensão alimentícia são valores não pagos dentro do prazo estipulado judicialmente. Quando o pagamento é atrasado, o devedor acumula juros de 1% ao mês e pode ser cobrado judicialmente. Além disso, pode ser aplicada uma multa de 10% sobre o valor da pensão em atraso. Se o atraso persistir por mais de 3 meses, o devedor pode sofrer medidas mais severas, como o bloqueio de contas bancárias, inclusão no cadastro de inadimplentes e, em casos extremos, até prisão civil. O devedor pode regularizar os atrasados por meio de acordo ou pagamento integral.
Quanto tempo leva para o pai receber a intimação por pensão atrasada?
O tempo para o pai receber a intimação por pensão alimentícia atrasada pode variar dependendo da agilidade do sistema judiciário e do processo em questão. Após a solicitação da parte interessada, o juiz pode emitir a intimação em um prazo que geralmente varia de 15 a 30 dias, mas pode ser maior dependendo da complexidade do caso ou da carga de trabalho do tribunal. O processo de intimação também pode ser influenciado pela localização e pelo tipo de diligência necessária para localizar o devedor.
Conclusão
Em resumo, a pensão alimentícia atrasada gera juros, correção monetária e, em alguns casos, multa. O credor pode tomar medidas legais para cobrar o valor devido, como a execução da dívida, penhora de bens e até mesmo a prisão civil do devedor. É importante que o alimentante mantenha o pagamento da pensão em dia, evitando assim o acúmulo de dívidas e consequências mais graves.
O não pagamento da pensão alimentícia é uma grave infração legal, podendo acarretar severas consequências financeiras e até mesmo a prisão do devedor. Portanto, é essencial que o responsável pelo pagamento esteja sempre em dia com suas obrigações, evitando assim transtornos futuros.
Manter a pensão alimentícia atualizada é um dever do alimentante e um direito do alimentado. Ao cumprir com essa responsabilidade, ambas as partes podem evitar problemas e garantir o bem-estar da família. Dessa forma, a conclusão é clara: pagar a pensão alimentícia em dia é a melhor opção para todos os envolvidos.
